A palavra "runa" tem origem em um termo nórdico "run", que significa segredo.
As runas são um antigo alfabeto escandinavo, utilizado para comunicação cotidiana e para propósitos místicos, manuseadas pelos runemal (runólogos), como adivinhação e orientação.
Os vikings também utilizavam as runas para proteger suas casas e infundir poder às suas espadas, machados e escudos; além dos seus fins curativos e meditativos.
O deus nórdico Odin se submeteu a um supremo ato de auto sacrifício para obter o conhecimento secreto das runas. Permaneceu suspenso, por nove dias e nove noites, pendurado pela lança, de cabeça para baixo no Yggdrasil, a "árvore do mundo", até se dar conta das pedras rúnicas no chão. Esticando-se, com dificuldade, conseguiu apanhá-las, sendo então libertado pela magia destas pedras e, por iluminação, aprendeu os conhecimentos e poderes mágicos das runas.
Odin transmitiu à humanidade esse conhecimento obtido sobre as palavras mágicas e também de como registrar essas palavras através do alfabeto rúnico. Distribuiu as vinte e quatro runas entre três deuses: Hagal, Freya e Tyr; os quais deram às runas suas energias.
Freya, a energia de mãe, de esposa, de amante, e de irmã; Hagal, o conselheiro sábio, correto e energético; Tyr, o jovem guerreiro, corajoso e lutador. E a vigésima quinta runa, que é branca, representa Odin (destino).
Atualmente, utilizamos a orientação e sabedoria das runas, além de seus poderes curativos, meditativos e seus fins de proteção. Podemos utilizar amuletos, desenhar algumas letras (significativas) em bolsas, roupas e acessórios (carteira, cinto outros).
O homem, em sua busca eterna por respostas que esclareçam a origem de tudo, sua própria origem, precisa somente de um caminho que os leve de volta ao centro, ao coração, onde estão armazenadas todas as respostas.
As runas podem nos ajudar a percorrer esse caminho silencioso, preciso e incansável, e as respostas podem ser surpreendentemente transformadoras e mágicas!
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